quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Colocando o pé na estrada

   Antes de tomar coragem para de fato embarcar nas trilhas, ainda tinha algumas dúvidas pairando em minha cabeça. Aqui deixo algumas dicas para os aventureiros de primeira viagem.

* É muito importante que se faça um mapeamento prévio do local a ser seguido. O Google Earth é uma ferramenta que ajuda muito. Agora tem o Google Street View também. Aconselho que usem e se faça um planejamento em cima de uma dessas duas ferramentas.

* A companheira mochila com alguns aparatos: kit primeiro socorros, repelente e lanterna.

* Muito líquido. O desgaste de uma caminhada é muito grande, principalmente para quem gosta de catalogar coisas pelo percurso. Água nunca é demais.

* Refeições leves. Biscoitos salgados são obrigatórios em nossas caminhadas.

* Protetor solar, boné e roupas apropriadas. O sol é um grande inimigo em caminhadas longas. Estamos acostumados a fazer trilhas de mais de 10km e seus efeitos são drásticos.

* Acreditem no ser humano. Por mais incrível que pareça, ainda existem pessoas de bem e com bom coração. Haverá sempre alguém para ajudá-los. Nunca se demonstrem perdidos. Na dúvida, retornem ao ponto inicial.

* Para se fazer uma trilha, é preciso a seguinte soma: 80% de coragem + 20% de falta de juízo (sempre tem alguém que fala que somos meio doidos) = um dia agradável, que será lembrado por muito tempo.

Boa(s) trilha(s)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Apresentação

   Expedição Guia de Pacobaíba x Piabetá 01-05-2011 014 Estação Guia de Pacobaíba. Patrimônio meio esquecido pelas autoridades, não por nós.
   Me chamo Luiz Eduardo, tenho 30 anos, trabalho como representante de uma marca de eletro-eletrônicos e sou pai de dois filhos lindos. Ah, sou vascaíno também.
   Bom, tudo começou com pesquisas na internet sobre um hobbie até então mal compreendido por muitos: trens e ferrovias. Uma das coisas que ma dá mais prazer no meu tempo vago. Voltemos. Na net achamos de tudo um pouco. Fui descobrindo um e outro site de fontes confiáveis e alí comecei a me dedicar as minhas pesquisas.
   Um desses sites oferece uma gama infinita de material ferroviário para pesquisas diversas: fotos, relatos, mapas…, mas ainda faltava alguma coisa. Em um ou outro blog, acabei descobrindo o trabalho de pessoas que, além de compartilhar a paixão por trens e ferrovias, sempre que podiam faziam trabalho de campo. E trabalhos muito eficazes, diga-se de passagem.
   Fui me encorajando e comecei a participar de fóruns. Mas de início apenas “olhando por fora”. Antes de me cadastrar e tornar-me um membro ativo, vi e aprendi muita coisa. Demorei um ano para me tornar membro de dois fóruns. Hoje não fico um dia sequer sem dar uma espiadinha em ambos.
   Bom, compartilharei a partir de agora algumas coisas que serão de grande valia para quem ainda não se encorajou em trilhas – ferroviárias ou não – mas que morre de vontade.
Fiquem ligados.